INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANOS EM ÁREAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTOS
Abstract
O processo de formação e de ampliação das áreas de risco em inúmeras cidades brasileiras constitui o reflexo do modelo de urbanização a que fomos submetidos. Diante das dificuldades para a aquisição da moradia de qualidade, as camadas mais pobres da população são obrigadas a se instalarem em terrenos com características inadequadas à ocupação. Como resultado, comunidades inteiras se expõem aos riscos ambientais, dentre os quais pode-se destacar os riscos de escorregamentos. A noção de risco é aqui compreendida de forma semelhante àquela de Campos (1999), Lavell (1999) e Cardona (2001), cuja análise pressupõe a existência de dois componentes interdependentes: a ameaça e a vulnerabilidade. A ameaça está relacionada às condições físico-naturais do terreno ou da área ocupada, indicando sua maior ou menor suscetibilidade à ocorrência de fenômenos que podem colocar o homem em situação de perigo, como os escorregamentos. Já a vulnerabilidade diz respeito às condições objetivas e subjetivas de existência, historicamente determinadas, que originam ou aumentam a predisposição de uma comunidade a ser afetada pelos possíveis danos decorrentes de uma ameaça (CAMPOS, 1999).Downloads
Published
Issue
Section
License
The authors maintain the copyright and grant GEOGRAFIA the right of first publication, with the articles simultaneously licensed under the Creative Commons BY 4.0 License, which allows sharing and adapting the articles for any purpose, as long as appropriate credits and provisions of image rights, privacy or moral rights. Other legal attributions can be accessed at: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en.
Geography, Rio Claro, SP, Brazil - eISSN 1983-8700 is licensed under the Creative Commons BY 4.0 License.