“É DE ITABAIANA!” A FEIRA LIVRE DE ITABAIANA NO ESPAÇO E TEMPO DO CAPITALISMO
Resumo
A atividade comercial feira livre é inerente à relação campo cidade. Sua permanência e desaparecimento acompanham a produção do espaço em diversas escalas geográficas e temporais da humanidade. O presente texto desvela uma feira livre, a Feira de Itabaiana, em Sergipe como uma fonte geográfica e histórica sobre a formação territorial desse município. Uma fonte em movimento no tempo espaço, entre contradições, mediações e totalidade das relações sociais de produção que a engendram. O materialismo histórico e dialético fundamenta a abordagem e os procedimentos de pesquisa sobre a realidade concreta perscrutada nos trabalhos de campo, e no inventário de fontes. Da compreensão obtida com a pesquisa desvela-se a Feira de Itabaiana como uma marca, uma referência patrimonial, de reprodução social de vida de camponeses e de populações urbanas. A Feira como um espaço possível para ler movimentos do capital, suas mediações e contradições na reprodução social da vida. Mediante a categoria trabalho, a Feira é espaço geográfico, é história, é uma marca de ocupação humana na formação sergipana.
Palavras-chave: Feira de Itabaiana; Fonte; Formação Territorial; Método; Metodologia.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN 1983-8700 está licenciada sob a Licença Creative Commons BY 4.0