Potencial espeleoturístico e capacidade de carga provisória em cavernas da província espeleológica de Carajás-PA

Autores

Resumo

As cavernas em minério de ferro possuem características físicas, biológicas e atmosféricas tão singulares quanto aquelas em litologias carbonáticas tradicionais, o que as torna aptas para a visitação turística. Partindo deste pressuposto, foram realizadas análises de campo em cavidades naturais na região de Carajás-PA, uma das mais importantes províncias minerais do mundo e com milhares de cavidades já registradas. Foram selecionadas cavernas que já possuíam alguma visitação local e outras indicadas pela gestão das áreas protegidas consideradas no estudo, com indícios de possibilidade de visitação. As análises de campo incluíram a aplicação do método ROVUC, análise de potencial espeleoturístico e verificação de condições gerais de segurança e dimensões espaciais para apontamentos preliminares de capacidade de carga turística. Os resultados apontaram condições favoráveis para a visitação de cinco das seis cavidades naturais analisadas, mesmo quando comparadas com cavernas turísticas já consolidadas em outras partes do Brasil. Concluiu-se que a região oferece plenas condições para o desenvolvimento de roteiros espeleoturísticos nos moldes vigentes do ecoturismo e geoturismo, tanto para atividades contemplativas quanto educacionais.

Biografia do Autor

Heros Augusto Santos Lobo, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Sorocaba.

Doutor em Geociências e Meio Ambiente (UNESP), Campus Rio Claro. Professor no Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (UFSCar), Campus Sorocaba, e no Programa de Pós-Graduação em Turismo (USP).

Gabriel de Oliveira Cherle Pini, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Sorocaba.

Turismólogo pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Sorocaba.

Julia Sales Vaz, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Sorocaba.

Turismóloga pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Sorocaba.

Luiz Eduardo Panisset Travassos, Pontifícia Universidade Católica (PUC - Minas).

Doutor em Geografia, Bacharel licenciado em Geografia. Professor no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PUC - Minas).

Úrsula de Azevedo Ruchkys, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em Geologia, Mestre em Geografia, Bacharel em Geologia. Professora do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFMG) e do Programa de Pós-graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais (UFMG).

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Publicado

2024-12-28

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Seção

Artigos