Construção e evidências de validade da Escala de Autoeficácia de Professores Universitários Brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v34.n.67.s18236Palavras-chave:
Autoeficácia. Ensino Superior. Professores universitários.Resumo
A autoeficácia tem sido estudada em virtude de suas influências nas formas de pensar e agir dos professores e na aprendizagem de estudantes, no entanto, no contexto do Ensino Superior brasileiro, ela tem sido pouco explorada e os estudos existentes utilizaram instrumentos desenvolvidos para professores de Ensino Básico. Considerando-se que as atividades do Ensino Superior são múltiplas e diversas da Educação Básica, isso é inadequado. Neste artigo, os objetivos foram revisar os principais instrumentos de medida utilizados para investigar as crenças de autoeficácia de professores universitários no cenário internacional e apresentar um novo instrumento elaborado pelos autores, a Escala de Autoeficácia de Professores Universitários Brasileiros, composta de 30 itens e quatro dimensões: ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária. Apresenta-se os resultados das análises fatorial exploratória (n = 854) e confirmatória (n = 855), além dos seus dados de validade e confiabilidade. Os resultados apontam para um instrumento fidedigno e adequado ao contexto brasileiro, o que possibilita sua utilização em estudos futuros.
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