Dialogue between knowledges: in search of inclusive pedagogical practices from traditional quilombola therapies
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v31.n.64.s15302Keywords:
Pharmacopoeia. School garden. Work plan. Quilombola curriculum. Anti-racist education.Abstract
This article presents an education action plan for a pedagogical activity to be applied in regular schools attending quilombola students or able to establish partnerships with nearby quilombola communities. In line with the policy Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, of the Ministry of Education of Brazil, the plan is aimed at pedagogical coordinators and School Board authorities and describes the process of researching and creating a repository of traditional plants for therapeutic uses, systematized as a pharmacopoeia at local school gardens. Besides relating such a repository with knowledge and traditional uses of medicinal plants in quilombola communities, it also seeks to research the most common diseases treated at local public health facilities, establishing correlation between the two initiatives. The script is presented step-by-step, including guidance on the necessary previous pedagogical training of educators involved in the project, as well as a detailed explanation of the activities with the students during interaction with quilombola communities. Systematizing each stage is extremely important so as to generate didactic materials (booklets) that might be used and replicated in schools and communities. To contextualize and justify the proposed experience, the plan also includes a brief theoretical analysis of anti-racist education, emphasizing the importance of a dialogue between different forms of knowledge constitution/production. The article also proposes reflections on curriculum and teaching material production process.
References
ADICHIE, C. N. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.
BRANDÃO, M. G. L.; ALMEIDA, J. M. A. Ensinando sobre plantas medicinais na escola. Belo Horizonte: Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG: Dataplamt, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 16, de 5 de junho de 2012. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 8, 20 nov. 2012a.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 224, p. 26, 21 nov. 2012b.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017.
CAMPOS, M. C.; GALLINARI, T. S. A educação escolar quilombola e as escolas quilombolas no Brasil. Revista Nera, Presidente Prudente, v. 20, n. 35, p. 199-217, 2017.
CHOPPIN, A. O manual escolar: uma falsa evidência histórica. História da Educação, Porto Alegre, v. 13, n. 27, p. 9-75, 2009.
EDUCAÇÃO quilombola. FFLCH, São Paulo, [202-]. Disponível em: http://educacaoquilombola.fflch.usp.br/oficinas-tematicas. Acesso em: 3 abr. 2020.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Brasil). Censo escolar: notas estatísticas. Brasília, DF: Inep, 2018. Disponível em: https://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2018/notas_estatisticas_censo_escolar_2018.pdf. Acesso em: 28 mar. 2020.
MANTOAN, M. T. É. Inclusão escolar: o que? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MOURA, G. O direito à diferença. In: MUNANGA, K. (org.). Superando o racismo na escola. Brasília, DF: MEC, 2005. p. 69-82.
SILVA, G. M. Educação como processo de luta política: a experiência de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. 2012. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Gestão da Educação) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2012.
VIEIRA JUNIOR, N. Construção e validação de um novo índice de estilos de aprendizagem. In: VIEIRA JUNIOR, N. (org.). Educação para a ciência: edição 2013 do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia. Brasília, DF: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, 2014. p. 177-191.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a) Authors assign copyright to the journal, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing of the work with acknowledgment of authorship and publication in this journal.
b) The policy adopted by the Editorial Committee is to assign copyright only after a period of 30 months from the date of publication of the article. After this time, authors interested in publishing the same text in another work must send a letter to the Editorial Committee requesting the release of the assignment of copyright and wait for a response.
c) This journal provides public access to all its content, since this allows greater visibility and reach of published articles and reviews. For more information on this approach, visit the Public Knowledge Project, a project that developed this system to improve the academic and public quality of research, by distributing OJS as well as other software to support the public access publication system to academic sources. The names and email addresses on this website will be used exclusively for the purposes of the journal and will not be available for other purposes. This journal provides open any other party This work is licensed under a Creative Commons License