TARJETA DE PAGA PARA NIÑOS E JOVENES: UNA PEDAGOGIA SEGÚN LOS MOLDES DEL TEATRO NEGRO?
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol29.n61.p461-477Palabras clave:
Educación financiera, Tarjeta de paga, Niños, Subjetividad, GubernamentalidadResumen
En este artículo analizamos redes discursivas que pasan a través de la provisión de tarjetas de paga a niños y jóvenes en la actualidad. Creemos que este estudio es oportuno y pertinente debido a que estos discursos producen una forma específica de educar y de gestionar con dinero/finanzas. Nos basamos en conceptos de Foucault como la gubernamentalidad el poder microfísico, y también recurrimos a la perspectiva escénica del Teatro Negro para pensar en la pedagogía involucrada. Tomamos como material de análisis la oferta de tarjetas emitidas en los sitios web del Banrisul y Caixa Econômica Federal y de la empresa de tarjeta de crédito Visa. Los análisis mostraron que la asociación directa entre las tarjetas de paga y la educación financiera fue enunciada. Entre otros aspectos, se discute cómo la decisión de los padres de adoptarlas para sus hijos, estimulando la familiarización con las operaciones virtuales y el dinero, puede estar relacionada con la búsqueda de un aumento en el capital humano, que requiere toda orden de las inversiones educativas. Las problematizaciones no descansan en ninguna nostalgia, sino que pretenden contribuir a pensar en una educación que articule el consumo, las finanzas, los ingresos, etc. En este sentido, entendemos fundamental romper con la "elegancia cultural" que naturaliza la posesión de dinero, arrojando luz sobre esta zona "sombreada" que son las formas de obtener dinero personal/familiar. Nuestro objetivo es traer puntos de tensión sobre la gubernamentalidad neoliberal y sus efectos subjetivos.
Citas
ALMEIDA, M. Não caia na cilada de vigiar seu filho com um cartão mesada. Revista Exame, jun. 2015. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/nao-caia-na-cilada-de-vigiar-seu-filho-com-um-cartao-mesada. Acesso em: 11 jun. 2016.
ARANHA, M. L. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006.
ARREGUY, S.; LOYOLA, V. D. Criança e consumo: reflexão sobre o filme Criança, a alma do negócio. Paidéia, Belo Horizonte, n.10, p. 159-177, jan./jun. 2011.
BANRISUL. Mesada eletrônica. Disponível em: https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw02hn_conteudo_detalhe2.aspx?secao_id=268. Acesso em: 29 abr. 2016.
BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Portugal: Edições 70, 2010.
BAUMAN, Z. Vidas para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Cartão Adicional Mesada. Disponível em: http://www.caixa.gov.br/voce/cartoes/credito/adicional-mesada/Paginas/default.aspx. Acesso em: 11 jun. 2016.
CHESNAIS, F. A globalização e o curso do capitalismo de fim-de-século. Economia e Sociedade, Campinas, n. 5, p. 1-30, 1995.
COSTA, M. V. A educação na cultura da mídia e do consumo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
DANTAS, S. S.; JAEGER, J.; CRUZ, C. B. Brinquedos, brincadeiras, tecnologia, dinheiro: o que as crianças de baixa e alta renda preferem atualmente no dia das crianças? In: XVI SEMEAD - SEMINÁRIOS EM ADMINISTRAÇÃO, 16, 2013, São Paulo. Seminários. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013, p. 1-16. Disponível em: http://sistema.semead.com.br/16semead/resultado/trabalhosPDF/343.pdf. Acesso em: 6 jun. 2016.
FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
FOUCAULT, M. A vontade de saber. In: MOTTA, M. B. (Org.). Ditos & Escritos, volume X: filosofia, diagnóstico do presente e verdade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014, p.81-86.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1997.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
GRANJA, M. C. L. O mundo econômico da criança: uma investigação psicológica sobre o dinheiro. 2012. 152 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Cognitiva) - Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.
HEIN, N. The stage of mysteries: the black light theatre of Prague. Slavic and East European Performance, New York, 18, Summer 1998.
MALTA, R. B; REIS, A. A. C. Análise do discurso publicitário direcionado à criança: uma visão crítica. Revista Comunicação Midiática, Bauru, v. 11, n. 1, p. 167-183, jan./abr. 2016.
OLIVEIRA, H. D. L. de. Entre mesadas, cofres e práticas matemáticas escolares: A constituição de Pedagogias Financeiras para a Infância. 2009. 238 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.
OLIVON, B. Banco Imobiliário agora vem com máquina para cartão de crédito. Disponível em: http://exame.abril.com.br/negocios/banco-imobiliario-agora-vem-maquina-cartao-credito-579250/. Acesso em: 24 abr. 2017.
VEIGA-NETO, A. (2006). Na oficina de Foucault. Disponível em: http://www.michelfoucault.com.br/files/Na%20oficina%20de%20Foucault%20-%20Editorado%20Final%20-%20dez%2006.pdf. Acesso em: 15 jun. 2016.
VISA. Cartão Mesada Turma da Mônica. Disponível em: https://www.mesadaturmadamonica.com.br/. Acesso em: 30 abr. 2016a.
VISA. Visa Mesada. Disponível em: https://www.visa.com.br/pague-com-visa/cartoes/cartoes-pre-pago/visa-mesada.html. Acessado em: 30 abr. 2016b.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os Autores que publicam nessa revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores cedem os direitos autorais à revista, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação nesta revista.
b) A política adotada pela Comissão Editorial é a de ceder os direitos autorais somente após um período de 30 meses da data de publicação do artigo. Transcorrido esse tempo, os autores interessados em publicar o mesmo texto em outra obra devem encaminhar uma carta à Comissão Editorial solicitando a liberação de cessão dos direitos autorais e aguardar resposta.
c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros softwares de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins. This journal provides open any other party Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons