Teatro del Oprimido con jóvenes en medidas socioeducativas: La construcción del Proyecto de Vidas
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v33.n.66.s17714Palabras clave:
Derechos Humanos. Socioeducación. Proyecto de Vida. Teatro del Oprimido.Resumen
Este artículo discute los resultados de una investigación que buscó indagar cómo el método escénico-pedagógico Teatro del Oprimido (TO) puede contribuir a la construcción del proyecto de vida de jóvenes en cumplimiento de medidas socioeducativas (libertad asistida) en el Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) en una ciudad del interior de São Paulo. La investigación tuvo como universo de estudio tres grupos de adolescentes en conflicto con la ley que estudian en escuelas públicas y que son monitoreados por el CREAS. Se realizaron grupos de discusión quincenales, en los que se utilizaron los procesos de palabra, imagen y sonido (TO) como instrumentos para abordar el Proyecto de vida. Los datos recolectados fueron registrados en el diario de campo, organizados y analizados según el análisis de contenido de Laurence Bardin. Como resultado se encontró que los jóvenes, en general, presentan una identidad estigmatizada, en la cual sus cuerpos se encuentran mecanizados y subordinados al estado y a instituciones que vulneran sus derechos. Concluimos, por lo tanto, que es necesario un proceso de desmecanización de sus cuerpos y mentes para que el cambio de concepciones sobre sí mismos tenga éxito y posibilite la elaboración y la construcción de sus proyectos de vida, permeadas por discusiones en socioeducación que consideren las angustias y las identidades reales de los jóvenes.
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