Alfaletrar histogeográfico: narrativas e mapas mentais de La Serena – Chile
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.v33.n.66.s17230Palavras-chave:
Cartografia Escolar. Linguagem. Experiência. História. Geografia.Resumo
Há diferenças culturais, históricas e evolutivas nas formas como as pessoas pensam sobre si mesmas e sobre o mundo. Não só existem diferenças no que as pessoas sabem, mas também, o que é mais importante, elas pensam de modos muito diferentes sobre o que sabem e sobre o modo como vieram a saber. O presente trabalho buscou fomentar o debate a respeito do ensino da cartografia sistematizada e não sistematizada na disciplina de “Historia, Geografía y Ciencias Sociales”. Nesse sentido, o propósito deste estudo concentrou-se em investigar as representações da localidade produzidas por alunos do 5º ano da Educação Básica em uma escola localizada no munícipio de La Serena, Região de Coquimbo, Chile. A pesquisa foi realizada em 2022 em duas salas de aula com alunos na faixa etária entre 10 e 11 anos. Por meio do método do paradigma indiciário, foi possível observar a subjetividade da representação da localidade, já que cada registro gráfico ou escrito trouxe a história e a leitura de mundo por crianças. Observou-se que, ao explorar a cartografia plural, os alunos trazem memórias, paisagens e vivências do espaço onde vivem, o que não acontece quando se trabalha somente a cartografia sistematizada. Isso se dá pela como essas sensações são construídas: de forma espontânea e natural, tal qual eles compreendem o seu espaço, numa articulação de cotidiano e percepções. Esperamos contribuir para a discussão de novas metodologias de ensino para que se explorem, de maneira interdisciplinar, os conteúdos obrigatórios da matriz curricular, principalmente aqueles relacionados com o ensino de História, Geografia e Cartografia escolar.
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