CRIANÇAS ACOLHIDAS INSTITUCIONALMENTE E EDUCAÇÃO ESCOLAR: O QUE PENSAM OS PROFESSORES?
DOI:
https://doi.org/10.18675/1981-8106.vol27.n55.p327-346Palavras-chave:
Acolhimento institucional. Educação escolar. Infância. Direitos humanos.Resumo
Objetivo: Caracterizar a concepção de professores sobre crianças em acolhimento institucional em escola regular de ensino fundamental. Método: Participaram oito professoras que lecionavam também para crianças abrigadas, no interior de São Paulo. Os critérios de seleção foram: a modalidade da escolarização (ensino fundamental) e a disponibilidade e interesse em participar da pesquisa. Foi utilizada entrevista semidirigida. Utilizou-se análise de conteúdo para tratamento dos dados. Resultados: Os resultados foram agrupados em categorias: atributo da criança abrigada; causas dos atributos; tratamento dado pelas professoras; efeito na escolarização. Na reflexão analítica, as categorias foram decompostas em subcategorias e conceitos descritores. Conclusões: As professoras apresentaram um universo de significados que determina uma ação pedagógica reducionista: crianças abrigadas são compreendidas como depositárias de atributos que se confundem como naturais daquele indivíduo ou resultantes da condição de carência e sofrimento. Isso acarreta dificuldades de desenvolver práticas, pois não consideram a possibilidade de ação docente técnica que reconheça a dificuldade para propor saídas pedagógicas, menos determinadas por preconceitos que excluem e estigmatizam.Arquivos adicionais
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