VITIMIZAÇÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS EM SUA MOBILIDADE URBANA EM RIO CLARO, SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v17i1.14339Resumo
Este artigo apresenta alguns resultados de uma pesquisa realizada com estudantes da UNESP, Campus de Rio Claro, para avaliar alguns fatores relacionados à sua vitimização na mobilidade urbana, com foco na vitimização sexual das mulheres em meios de transporte público. Neste estudo foram analisadas as inter-relações entre características pessoais, influências socioculturais e condições de infraestrutura de ambientes relacionados a transporte urbano. A pesquisa foi realizada no primeiro semestre de 2018, quando foram coletados 462 questionários com respostas válidas. O perfil dos participantes se constituiu de 46,6% do sexo feminino e 42,6% do sexo masculino, sendo 69,7% de brancos e 19,5% de não-brancos (por auto declaração). Estudantes que declararam pertencer ao grupo LGBT+ representam 19,8% do total de respondentes. Os estudantes da UNESP usam 6 diferentes modais de transporte: bicicleta, carro, motocicleta, táxi, transporte por aplicativo e ônibus. Os grupos de estudantes mais vulneráveis foram identificados como LGBT+ com 31,7% de vítimas, mulheres com 26,5% de vítimas e não-brancos com 21,4% de vítimas.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons