MOBILIDADE DO TRABALHO E CRISE DO CAPITAL
ELEMENTOS PARA UMA ANÁLISE DAS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS NO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i3.16905Resumo
Objetivamos neste artigo trazer comentários sobre as mudanças pelas quais passam os processos migratórios, entendidos como mobilidade espacial da força de trabalho através da análise de Gaudemar (1977), no período do capitalismo contemporâneo, em que se identifica uma crise estrutural que, desde a década de 1970, tem levado novas configurações ao mundo do trabalho, bem como mudanças nos processos migratórios, intensificados mundialmente, sobretudo na periferia capitalista. Desta forma, iniciamos discutindo algumas características que configuram o capitalismo atual, sobretudo referentes à sua crise estrutural, aprofundada a partir dos anos 1970. Em seguida, tratamos sobre as mudanças pelas quais passam o mundo do trabalho em decorrência da crise, sobretudo na América Latina e no Brasil. Por fim, discutimos sobre os impactos que tais mudanças implicam nas migrações internacionais recentes, sobretudo aquelas direcionadas ao território brasileiro nas primeiras décadas do século XXI.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons