ESPAÇO E SUBJETIVIDADE NA GEOGRAFIA DE DONA BENTA (1935), DE MONTEIRO LOBATO: APORTES GEOGRÁFICOS E LITERÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v19i1.16038Abstract
Apresentamos em nossa escrita uma relação entre a Geografia de Dona Benta (1935) de Monteiro Lobato, ambos texto e autor posicionados como pináculos entre as narrativas dirigidas à infância leitora no Brasil e na América Latina e o movimento de seu empréstimo como livro escolar na escola pública brasileira à época de sua publicação. Por resgatar uma experiência de leitura apoiada na subjetividade do leitor, a narrativa subverte os cânones literários, o fazer geográfico de seu tempo e o entendimento sobre o ser criança, e inaugura junto à Literatura e à Geografia um olhar espacial pautado na imaginação criativa e na geograficidade, sem deixar de lado o tom de crítica necessário ao momento histórico de sua produção. De importância singular, a narrativa posiciona-se ainda hoje entre a juventude leitora brasileira como literatura de referência para a cultura infanto-juvenil.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons