O QUE NÃO É CRINGE NO ENSINO DE GEOGRAFIA?
SOBRE PRÁTICAS MULTILETRADAS E INTERATIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i1.16332Resumen
Pensar o ensino de Geografia envolve termos consciência das características sociais de cada época. Na contemporaneidade, as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) se fazem cada vez mais presentes e, por isso, no ensino de Geografia, apresentam possibilidades de estudar o espaço geográfico, gerando impactos no contexto educacional, em razão da insurgência da era digital nos dias de hoje. Neste contexto, percebe-se que as ferramentas (geo)tecnológicas podem, não apenas facilitar o processo ensino-aprendizagem de conteúdos geográficos, como também auxiliar na formação de cidadãos conscientes, capazes de intervir na realidade em que estão inseridos e atuar no presente para ajudar a construir um futuro melhor. Em vista disso, o presente artigo parte do princípio de que as ferramentas geotecnológicas e as NTIC, sobretudo, mediante as práticas multiletradas, inseridas no ensino de Geografia, possibilitam o aprendizado dos alunos sobre fenômenos e conceitos geográficos que podem ser aplicados em diferentes situações de suas vidas, de forma a desconstruir o “modo cringe” de ensinar Geografia. Para isso, o artigo traz os multiletramentos e a multimodalidade, características que marcam o universo das redes sociais, com o intuito de propor metodologias de ensino inovadoras e que busquem contextualizar os conhecimentos da Geografia com as vivências dos estudantes das “novas” gerações para que, de fato, seja possível amplificar a aprendizagem e a capacidade de atuarem emancipadamente no mundo, estimulando, assim, o pensamento espacial e o raciocínio geográfico.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons