TERRITORIALIZAÇÃO PORTUÁRIA NA AMAZÔNIA E SUAS IMPLICAÇÕES EM “TERRITÓRIOS TRADICIONAIS” NO BAIXO TOCANTINS – ABAETETUBA – PA
DOI:
https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i1.16448Resumen
Nas duas últimas duas décadas tem-se assistido no Brasil um aumento significativo de planejamentos, políticas públicas e investimentos estrangeiros em infraestrutura, sobretudo, ligado a multiplicação de complexos portuários, notadamente para e na Amazônia. A “região” do Baixo Tocantins (Amazônia Paraense) constitui fonte de atenção e ações, mobilizadas pelos setores públicos e privados na produção de complexos portuários. O objetivo deste artigo consiste em analisar e mapear a territorialização portuária na Amazônia e suas implicações nos “territórios tradicionais” no Baixo Tocantins, Abaetetuba, Pará. Assim esquadrinhando e analisando: i) o quantitativo de portos, sua a expansão em termos espaço-temporal e os portos planejados; ii) os agentes hegemônicos (e setor econômico inserido) ligados a expansão de portos privados na Amazônia; iii) os efeitos múltiplos nas transformações do espaço agrário, particularmente as ações políticas (estratégias) e organizações empreendidas pelos agentes de resistência no Baixo Tocantins (Abaetetuba) como forma de “barrar” territorializações hegemônicas sobre “territórios tradicionais”. Face a isso o percurso metodológico baseou-se em levantamento bibliográfico e documental e pesquisa participante, realizada entre 2017 e 2021; e, tendo como fio condutor o diálogo com o campo de estudos da Geografia Crítica e da Ecologia Política.
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Estudos Geográficos: Revista Eletrônica de Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - eISSN: 1678—698X está licenciada sob Licença Creative Commons