AQUI JAZ UM RIO: IMPACTOS DO ESQUECIMENTO DO RIACHO PAJEÚ NA PAISAGEM URBANA DE FORTALEZA

AQUI JAZ UM RIO: IMPACTOS DO ESQUECIMENTO DO RIACHO PAJEÚ NA PAISAGEM URBANA DE FORTALEZA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5016/estgeo.v20i3.17219

Resumen

O objetivo desse artigo é discutir o esquecimento do riacho Pajeú e o seu impacto na paisagem urbana de Fortaleza. Através de uma análise diacrônica, recorrendo às notícias veiculadas pelos principais jornais da cidade, no período de 1980 a 2019, situamos no tempo e no espaço significativos impactos relacionados ao esquecimento do riacho, que se refletem no cotidiano da cidade ao longo destes 39 anos. Concluímos, então, que, embora faça parte da paisagem de Fortaleza desde a sua fundação, o riacho encontra-se, atualmente, escondido sob essa mesma paisagem que ajudou a conformar, sofrendo os efeitos do esquecimento e sendo lembrado sobretudo quando repercute no espaço urbano como eventos de inundação.

Biografía del autor/a

JULIANA MOREIRA DOS SANTOS, Universidade Estadual do Ceará

Cursando doutorado em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (ProPGeo/UECE). Graduanda do 7º semestre do curso de licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Mestre em Geografia (2021) pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (ProPGeo/UECE) na linha de pesquisa Análise Geoambiental, Ordenação e Produção do Território. Vinculada ao Laboratório de Geologia e Geomorfologia Costeira e Oceânica (LGCO/UECE). Bacharel em Geografia (2017) pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Especialização em Geoprocessamento Aplicado à Análise Ambiental e Recursos Hídricos pela UECE em andamento. 

MADSON DOS SANTOS COSTA, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Mestre em Geografia (2021), pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará (ProPGeo/UECE). Bacharel em Geografia (2018), pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde também cursa, atualmente, Licenciatura em Geografia. É vinculado ao Laboratório de Estudos Urbanos e da Cidade (LEURC/UECE), desde 2016, e integrante do grupo de pesquisa "Mobilidades, Metropolização e Redes: perspectivas sobre a produção do espaço". Em suas pesquisas, desenvolve temas relacionados à Geografia Urbana, como metrópole, metropolização, espaço urbano e cotidiano.

DAVIS PEREIRA DE PAULA, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Em 2020, concluiu Pós-Doutorado em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Ceará. Tem doutorado em Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, Ramo Ciências do Mar, especialidade em Gestão Costeira pela Universidade do Algarve, Portugal, em 2012. Tem mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE, com área de concentração em Análise Geoambiental e Ordenação do Território nas Regiões Semiáridas e Litorâneas, em 2006. É bacharel (2003) e licenciado (2004) em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Ceará, exercendo o cargo de Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UECE. É professor associado ao Laboratório de Geologia e Geomorfologia Costeira e Oceânica e membro do Grupo de Pesquisa Sistemas Costeiros e Oceânicos do CNPq. Na mesma instituição, ainda, foi coordenador dos cursos de Geografia/CCT, entre os anos de 2017 e 2019. Foi professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, entre os anos de 2013 e 2016. Foi professor permanente do quadro de docentes do Mestrado Acadêmico em Geografia - MAG da UVA, entre os anos de 2014-2019. Também foi coordenador brasileiro da Rede Braspor, entre os anos de 2015 e 2017, trata-se de uma rede informal de cientistas do Brasil e de Portugal que se dedicam a estudar os ambientes costeiros e suas sinergias. Atua como pesquisador na área de Geografia Costeira com ênfase em Gestão e Impactos Costeiros, atuando principalmente nos seguintes temas: História ambiental, Interação Homem-Meio, Ressacas do Mar, Gestão de Ambientes Costeiros e Impactos Socioambientais em Comunidades Litorâneas.

Publicado

2023-03-27

Número

Sección

Artigos
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