CONTROLE ESTRUTURAL DO SISTEMA CÁRSTICO EPIGENÉTICO NA FORMAÇÃO JANDAÍRA, BACIA POTIGUAR

Autores

  • Mikaelle Araujo CARNEIRO
  • Francisco Hilário Rego BEZERRA
  • Carlos César Nascimento da SILVA
  • Rubson Pinheiro MAIA
  • Caroline Lessio CAZARIN

Resumo

Este trabalho focou sobre os efeitos das fraturas na morfogênese do carste epigênico na Formação Jandaíra, Bacia Potiguar. A Formação Jandaíra é uma plataforma carbonática Turoniana-Campaniana que se desenvolveu durante a fase pós-rifte da margem Equatorial, durante a separação entre as placas Africana e Sul-americana. Esta unidade é a principal exposição de rochas carbonáticas Cretáceas em bacias sedimentares brasileiras e abriga um grande número de cavernas e outras feições cársticas. O carste epigênico ocorre em carbonatos fraturados submetidos à dissolução química. A metodologia deste estudo compreendeu o uso de imagens de veículo aéreo não tripulado (VANT) e o mapeamento de campo de um amplo afloramento e de cavernas. A área de estudo é o Lajedo Rosário, um afloramento com 1,5km x 0,5km de dimensões, localizado na parte sul da bacia. Os resultados indicam quatro principais direções de fraturas onde ocorre carstificação: NS, EW, ENE-WSW e NW-SE. As estruturas cársticas ocorrem ao longo de sete padrões estruturais: falhas step-over, fraturas en echelon, interconexão de fraturas, no centro de fraturas, ao término de fraturas, dendrítica e padrão misto. Esses padrões estruturais favorecem a concentração de fraturas e, portanto, a dissolução e o desenvolvimento cárstico. Estes resultados podem ser de grande valia para explicar os sistemas cársticos em outras unidades carbonáticas.

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Publicado

2015-06-09

Edição

Seção

Artigos