CONTEXTUALIZAÇÃO GEOLÓGICA E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS QUARTZO SIENITOS COM HIPERSTÊNIO BUTTERFLY BEIGE E BUTTERFLY GREEN.

Autores

  • Thiago Motta BOLONINI Centro de Tecnologia Mineral
  • Antonio Misson GODOY Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, Departamento de Petrologia e Metalogenia

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v36i3.10508

Palavras-chave:

geologia, caracterização tecnológica, rochas ornamentais

Resumo

As rochas com hiperstênio da Suíte G5 ocorrem, na área de estudos, encaixadas em biotita-granada gnaisses com sillimanita da Suíte Carlos Chagas. São representadas por quartzo sienitos com hiperstênio, bastante fraturados. As fraturas no Butterfly Green estão preenchidas por Fe(OH)2 e os feldspatos potássicos apresentam inclusões de CO2 definindo sua cor verde. As fraturas no Butterfly Beige estão preenchidas por plagioclásio. Estas rochas ocorrem livres da deformação regional podendo apresentar estruturas de fluxo magmático. Apresentam grande similaridade petrográfica e nas propriedades tecnológicas com resultados próximos daqueles sugeridos pela NBR 15844:2010 sem grandes diferenças entre as duas amostras. No ataque químico, algumas concentrações de HCl, mesmo não provocando perdas de brilho expressivas, geraram alterações cromáticas severas, principalmente no Butterfly Green. A maior perda de brilho foi causada pelo C6H8O7 100g/L que a exemplo dos demais reagentes, exceto o NH4Cl 100g/L, removeram a camada de resina dando aspecto fosco às superfícies das amostras do Butterfly Green. No Butterfly Beige a remoção da resina é menos perceptível devido à cor do litotipo. A caracterização litogeoquímica corrobora os resultados das análises petrográficas e auxilia na interpretação dos resultados da caracterização tecnológica justificando pequenas diferenças composicionais entre os dois litotipos.

Biografia do Autor

Thiago Motta BOLONINI, Centro de Tecnologia Mineral

Centro de Tecnologia Mineral

Antonio Misson GODOY, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, Departamento de Petrologia e Metalogenia

Departamento de Petrologia e Metalogenia

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Publicado

2017-10-13

Edição

Seção

Artigos