DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE UM NÍVEL DE TURBIDITO NA FORMAÇÃO MACAÉ NO CAMPO DE NAMORADO ATRAVÉS DE USO DE ATRIBUTOS SÍSMICOS
Autores
Ricardo Blaquez
, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP RIo Claro
María Gabriela Castillo Vincentelli
Departamento de Geologia Aplicada. IGCEFilho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP de Rio Claro
Joel Carneiro de Castro
Departamento de Geologia Aplicada, Laboratório de Integração de Dados Sísmicos e Geológicos, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP
Sergio Antonio Cáceres Contreras
Departamento de Geologia Aplicada, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP
Palavras-chave:
Membro Outeiro, atributo sísmico, Formação Lagoa Feia, Campo de Namorado, Turbidito
Resumo
Visando caracterizar os reservatórios turbidíticos com técnicas não convencionais, este estudo envolve interpretação sísmica3D, caracterização petrofísica e integração rocha-perfil. Os atributos de rocha foram integrados com atributos de amplitude procedente do dado sísmico, utilizando gráficos cruzados de característica de rocha x amplitude. Paralelamente, foram interpretados sobre o volume sísmico 3D os topos das formações Lagoa Feia, Macaé, Carapebus, e Membro Quissamã. Após confeccionar os mapas estruturais dos diferentes níveis estratigráficos e integrá-los com os dados de poço, foram geradas e analisadas as respostas dos diferentes atributos sísmicos. Como resultado, obteve-se que os atributos sísmicos AverageTroughAmplitude, velocidade RMS e TotalAbsoluteAmplitude são os que melhor estão representando a distribuição em área dos turbiditos, especificamente do Membro Outeiro, enquanto os atributos que melhor definem o falhamento nos níveis das coquinas da Formação Lagoa Feia são Dip-Azimuth e TotalEnergy. As falhas associadas com o nível de coquinas são falhas normais de direção preferencial N10E, apresentando-se com baixa densidade na região do Campo de Namorado, fato que diminui a prospectividade daquele nível. Com relação ao Membro Outeiro, foi determinada a distribuição do turbidito Namorado já perfurado e testado pelos poços, propondo uma nova região exploratória que, segundo os dados publicados no BDEP, não foi perfurada até hoje
Biografia do Autor
Ricardo Blaquez, , Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP RIo Claro
In memoriam
María Gabriela Castillo Vincentelli, Departamento de Geologia Aplicada. IGCEFilho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas UNESP de Rio Claro
Joel Carneiro de Castro, Departamento de Geologia Aplicada, Laboratório de Integração de Dados Sísmicos e Geológicos, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP