CARACTERIZAÇAO E EVOLUÇÃO DE (HEDENBERGUITA)-HASTINGSITA-BIOTITA-GRANADA ORTOGNAISSE NA REGIÃO DA ZONA DE PALEO-SUTURA DE ALTEROSA, PORÇÃO SUL DO ORÓGENO BRASÍLIA MERIDIONAL

Characterization and evolution of (hedenbergite)-hastingsite-biotite-garnet orthogneiss in the region of the Alterosa Paleo-suture Zone, Southern portion of Southern Brasília Orogen

Autores

  • Thaís Güitzlaf LEME 1Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro
  • Guillermo Rafael Beltran NAVARRO 2Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro
  • Antenor ZANARDO 2Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro
  • Filipe Goulart LIMA 3Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Campus de Monte Carmelo
  • Cibele Carolina MONTIBELLER 1Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v39i04.15043

Resumo

No sudoeste do estado de Minas Gerais, região do distrito de Santa Cruz do Prata, inserido num contexto de rochas de alta pressão atribuídas ao Grupo Araxá, na porção sul do Orógeno Brasília Meridional, foi registrada a ocorrência de um corpo de (hedenbergita)-hastingsita-biotita-granada ortognaisse, cuja associação mineral é pouco comum. Neste trabalho são apresentados dados de petrografia, química mineral, geoquímica, geotermobarometria e idade modelo da ocorrência. O ortognaisse configura um corpo lenticular, orientado segundo a direção E-W, paralelo a sub-paralelo à direção das zonas de cisalhamento regionais. Apresenta estrutura isotrópica a anisotrópica, podendo exibir domínios bem mais foliados e orientados, em consequência do maior grau de deformação. As porções não deformadas preservam feições e mineralogia anatética reliquiar (andesina + ortoclásio + quartzo + granada + hedenberguita), em aparente equilíbrio com o auge metamórfico (fácies granulito). As transformações retrogressivas registram o reequilíbrio metamórfico das condições de pressão e temperatura em fácies anfibolito médio a superior (em torno de 11,0 kbar e 750ºC). A idade modelo TDMNd indica elevado tempo de residência crustal

Biografia do Autor

Thaís Güitzlaf LEME, 1Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

1Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

thais.g.leme@unesp.br

Guillermo Rafael Beltran NAVARRO, 2Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro

2Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro. guillermo.navarro@unesp.br

Filipe Goulart LIMA, 3Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Campus de Monte Carmelo

3Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Campus de Monte Carmelo filipelima@ufu.br

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Publicado

2020-09-29

Edição

Seção

Artigos