ANÁLISE MINERALÓGICA DOS SEDIMENTOS DEVONIANOS DA FORMAÇÃO PONTA GROSSA, BACIA DO PARANÁ: ESTUDOS PALEOAMBIENTAIS E PERSPECTIVA DE GERAÇÃO NÃO-CONVENCIONAL

Mineralogical analysis of Devonian sediments of the Ponta Grossa Formation, Paraná Basin: paleoenvironmental studies and perspective of non-conventional generation

Autores

  • Maria Fernanda BARROSO MAIA Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Reiner NEUMANN CETEM – Centro de Tecnologia Mineral, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Luiz BERTOLINO
  • Josiane Branco PLANTZ UFRJ
  • Thiago CARELLI UFRJ
  • Paula MENDLOWICZ UFRJ
  • Fernanda SETTA UFRJ
  • Bruno Rafael de Carvalho SANTOS UFRJ
  • Leonardo BORGUI Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i02.15488

Resumo

As pesquisas realizadas na Bacia do Paraná visando o potencial gerador de gás das rochas do Devoniano Inferior ainda correspondem a novas fronteiras de estudos. Para ocorrer uma exploração bem sucedida de um play de shale é necessário conhecimento sobre qual é a quantidade de gás que pode ser extraído até a superfície e o seu respectivo custo associado. No entanto, a caracterização mineralógica deve ser considerada com o objetivo de estabelecer uma associação com a qualidade selante e/ou geradora e/ou reservatório de uma rocha microclástica, assim como caracterizar o ambiente deposicional. Os estudos foram realizados em rochas da Formação Ponta Grossa recuperadas através de um testemunho de sondagem, na sub-bacia de Apucarana, borda Leste da bacia do Paraná. A composição mineralógica das rochas analisadas nos ensaios de difratometria de raios X (DRX) mostrou que a composição mineralógica é constituída em todas as amostras principalmente por quartzo e illita indicando um ambiente deposicional marinho proximal. Os dados adquiridos indicam modificações dos parâmetros diagenéticos e história térmica e, consequentemente, uma influência direta das condições de sedimentação e geração de gás, sugerindo também a possibilidade que as rochas comportam-se como locais propícios para um reservatório não convencional.

Biografia do Autor

Maria Fernanda BARROSO MAIA, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza – Instituto de Geociências. Departamento de Geologia. Laboratório de Geologia Sedimentar. Av. Pedro Calmon, 550 – Cidade Universitária. Rio de Janeiro, RJ.

Leonardo BORGUI, Universidade Federal do Rio de Janeiro

1Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza – Instituto de Geociências. Departamento de Geologia. Laboratório de Geologia Sedimentar. Av. Pedro Calmon, 550 – Cidade Universitária. Rio de Janeiro, RJ.

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Publicado

2021-08-06

Edição

Seção

Artigos