GEOCHEMISTRY AND MINERALOGY OF THE BANDED IRON FORMATION, WEST MOEDA SYNCLINE, QUADRILÁTERO FERRIFERO REGION

Geoquímica e mineralogia da Formação Ferrífera Bandada da porção ocidental do sinclinal da Moeda, região do Quadrilátero Ferrífero

Autores

Resumo

RESUMO - No flanco oeste do Sinclinal Moeda, a Formação Ferrífera Bandada apresenta litotipos com variados graus de enriquecimento: Hematita (>=64 wt.% Fe), Itabirito Rico (58 a 64 wt.% Fe), Itabirito Intermediário (45 a 58% em peso Fe), Itabirito Pobre (20 a 45% em peso Fe), Itabirito Limonítico Pobre (20 a 45 wt.% Fe), Itabirito Limonítico Intermediário (45 a 58 wt.%Fe) e Itabirito Rico em Manganês (20 a 45 wt.% Fe). A sequência metassedimentar é estratigraficamente correlacionável com filitos e quartzitos do Grupo Caraça da base do Supergrupo Minas. A estratificação sedimentar/diagenética da Formação Ferrífera Bandada metamorfizada (itabiritos da Formação Cauê) é geralmente transposta por uma xistosidade planar. Os 76 furos de sondagem realizados entre 2005 e 2014, e nove amostras adicionais retiradas do depósito foram classificadas em diferentes fácies de itabiritos com base no grau de enriquecimento em ferro, alumínio e manganês nas análises químicas, e o grau de compactação do material, resultando em 11 litotipos diferentes (com seus respectivos valores médios de ferro). Litotipos com um teor de Al2O3 acima de 2% são chamados Limoníticos, e aqueles acima de 1% de Mn são Manganês. Estudos de XRD e microscopia óptica indicam uma composição mineralógica de quartzo, hematita granular, goethita e uma mistura muito fina de óxidos e hidróxidos de ferro (material limonítico). Os diversos e extensos litotipos apresentam dificuldades consideráveis para exploração, bem como oportunidades em relação a diferentes meios de amostragem e à formação de recursos. O desenvolvimento de compreensão geoquímica apropriada é extremamente importante para um melhor planejamento exploratório. Estes dados visam fornecer uma introdução concisa à geologia do minério da parte de depósitos de minério de ferro no Sinclinal Moeda.

Palavras-chave: Minério de ferro. Região do Quadrilátero Ferrífero. Metalogênese. Geoquímica. Mineralogia. DRX.

 

ABSTRACT - At the western flank of Moeda Syncline, a BIF-hosted with variable grades lithotypes: Hematite (>=64 wt.% Fe), Rich Itabirite (58 to 64 wt.% Fe), Intermediáte Itabirite (45 to 58 wt.% Fe), Poor Itabirite (20 to 45 wt.% Fe), Poor Limonitic Itabirite (20 to 45 wt.% Fe), Intermediate limonitic Itabirite (45 to 58 wt.% Fe) and Manganese-rich Itabirite (20 to 45 wt.% Fe). The metasedimentary sequence is correlatable with phyllites and quartzites of the Caraça Group at the base of the Minas Supergroup. The sedimentary/diagenetic bedding of the metamorphosed BIF (itabirites of the Cauê Formation) is generally transposed by a planar schistosity. The 76 drill holes carried out between 2005 and 2014, and nine additional samples taken from the deposit were classified into different facies of itabirite based on the degree of enrichment in iron, aluminum, and manganese in the chemical analyses, and the degree of compactness of the material, resulting in eleven different lithotypes (with their respective average iron values).  Lithotypes with an Al2O3 content above 2% are called Limonitic, and those above 1% of Mn are Manganese. Both XRD and optical microscopy studies indicate a mineralogical composition of quartz, granular hematite, goethite, and a very fine-grained mixture of iron oxides and hydroxides (limonitic material). The diverse and extensive lithotypes pose considerable difficulties for exploration - as well as opportunities regarding different sample media and the formation of resources within them. The development of appropriate geochemical understanding is exceedingly important for better exploratory planning. This data aims to provide a concise introduction to the ore geology of the part of Moeda Syncline iron ore deposit.

Keywords: Iron ore. Quadrilátero Ferrífero Region. Metalogenesis. Geochemistry. Mineralogy. XRD.

Biografia do Autor

Jorge RONCATO, Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

Letícia dos Santos BARBOSA, Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Geociências.

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

Guilherme Henrique RIBEIRO, Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Geociências.

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

Kaio Felipe MENDES, Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Geociências.

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

Marcos Vinicius Monteiro CARVALHO, Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Geociências.

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

Rodrigo Sérgio de PAULA, Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

Luiz Guilherme KNAUER, Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituto de Geociências.

Avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha. Belo Horizonte – MG.

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Publicado

2024-09-18

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Seção

Artigos