VARIABILIDADE DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DAS PRINCIPAIS CLASSES DE SOLOS DO ESTADO DE GOIÁS
Autores
JOYCE FIORI
Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília
José Eloi Guimarães CAMPOS
Instituto de Geociências, Universidade de Brasília
Leonardo ALMEIDA
Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Goiás (SEMARH),
Palavras-chave:
condutividade hidráulica, ensaios de infiltração, classes de solos.
Resumo
O agrupamento dos solos do estado de Goiás sob a ótica de seu funcionamento hídrico foi feito a partir de resultados de
ensaios de infiltração in situ realizados na superfície e em profundidade. Para a realização dos ensaios de campo foram aplicados os
métodos dos anéis concêntricos e open end hole. Cinco grupos de solos foram definidos, incluindo: Grupo 1, Neossolo Quartzarênico;
Grupo 2, todas as classes de Latossolo, Grupo 3, Argissolo e Nitossolo, Grupo 4, Cambissolo, Neossolo Litólico, Neossolo Regolítico
e Plintossolo, Grupo 4, Gleissolo e Organossolo. A classificação proposta é considerada funcional e pode ser aplicada para estudos
relacionados à recarga de aquíferos, contaminação de águas subterrâneas, projetos de irrigação, modelagem hidrológica e simulação do fluxo
d’água em perfis de solos. A importância hidrológica quantitativa dos solos resulta nas seguintes características: Grupos 1 e 2 são
associados a córregos e nascentes perenes com alta persistência de vazões; Grupo 3 é correlacionado a regiões com córregos perenes,
contudo com maior variação anual de vazões; Grupo 4 presente em faixas de terrenos onde a drenagem superficial é intermitente e Grupo
5 representa zonas de descargas de aqüíferos.
Palavras-chave: condutividade hidráulica, ensaios de infiltração, classes de solos.