SUCESSÃO SEDIMENTAR DO GRUPO BAURU NA REGIÃO DE PIRAPOZINHO (SP)
Palabras clave:
Grupo Bauru, Estratigrafia, Paleoambiente Deposicional.Resumen
Um tema que ainda gera muitas discussões na literatura refere-se às condições ambientais que deram origem aos depósitos cretáceos do Grupo Bauru, unidade geológica que cobre área de cerca de 117.000 km² da Bacia do Paraná em território paulista, havendo certa aceitação com relação à evolução de condições predominantemente desérticas, na base, para predominantemente flúvio-lacustres, em sua parte intermediária, retornando para condições mais áridas no topo. Dados obtidos de descrição de testemunhos de sondagem e de perfis geofísicos calibrados, de poço-pesquisa perfurado na cidade de Pirapozinho, sudoeste do Estado de São Paulo, revelaram informações que não se ajustam a esse modelo. Neste poço-pesquisa, foram identificadas, da base para o topo, as formações Caiuá, Pirapozinho, Santo Anastácio, Araçatuba e Adamantina. A análise dos testemunhos de sondagem evidenciou predominância de estruturas hidrodinâmicas e intensa a mediana bioturbação em toda seção. Essas características, observadas em testemunhos de sondagem e associadas a determinados padrões de curvas geofísicas, atestam o domínio dos processos fluviais na deposição do Grupo Bauru, na área estudada. Estes novos dados atestam que sua evolução paleoambiental foi muito mais complexa do que se imaginava, com significativas variações laterais e verticais que fogem ao modelo ora mais amplamente aceito.Descargas
Publicado
2007-01-29
Número
Sección
Artigos