AS ROCHAS VULCÂNICAS DA ILHA SÃO JORGE, AÇORES (PORTUGAL): PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA

Autores/as

  • Karoline Ferreira da Silva MECENAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Adriane MACHADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Alan Dantas CARDOSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Luiz Henrique PASSOS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • Cristine LENZ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i4.14004

Resumen

A Ilha São Jorge faz parte do Grupo Central do Arquipélago dos Açores (Portugal), situado próximo à junção tríplice, entre as placas litosféricas Norte-Americana, Euro-Asiática e Africana, na região do Atlântico Norte. A vulcanoestratigrafia da ilha é composta por três complexos vulcânicos denominados Topo, Rosais e Manadas. Segundo a bibliografia, a idade da Ilha São Jorge é 1,3 ± 0,0035 Ma (40Ar/39Ar). Com base na petrografia, as rochas apresentam granulometria média a fina, texturas porfirítica, microporfirítica, glomeroporfirítica, intergranular, pilotaxítica, traquítica e intersertal. De acordo com dados geoquímicos, as rochas forma classificadas como basanitos, basaltos alcalinos e hawaítos, compostos por olivina, augita, plagioclásio e minerais opacos, que ocorrem como fenocristais ou inseridos na matriz. Algumas amostras de basalto alcalino e hawaíto apresentam kaersutita, interpretada como xenocristal. Texturas de reabsorção, embainhamento, zonação e bordas de reação são feições comuns em fenocristais e indicam que o magma sofreu descompressão rápida, com variação brusca de temperatura e pressão. A interpretação geoquímica permitiu concluir que as lavas apresentam afinidade alcalina sódica e foram geradas por baixas taxas de fusão parcial, a partir de um magma mantélico enriquecido. Os dados geoquímicos são compatíveis com os de magmas gerados em ambiente geotectônico do tipo intraplaca oceânico (OIB).

Biografía del autor/a

Karoline Ferreira da Silva MECENAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

(1) Programa de Pós-Graduação em Geociências e Análise de Bacias, Universidade Federal de Sergipe. Avenida Marechal Rondon, s/n – Bairro Jardim Rosa Elze. CEP 49100-000. São Cristóvão – SE, Brasil. Endereços eletrônicos: karolmecenas@yahoo.com.br

Adriane MACHADO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

(1) Programa de Pós-Graduação em Geociências e Análise de Bacias, Universidade Federal de Sergipe. Avenida Marechal Rondon, s/n – Bairro Jardim Rosa Elze. CEP 49100-000. São Cristóvão – SE, Brasil. Endereços eletrônicos: adrianemachado@yahoo.com.br

Alan Dantas CARDOSO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

(2) Departamento de Geologia, Universidade Federal de Sergipe. Avenida Marechal Rondon, s/n – Bairro Jardim Rosa Elze. CEP 49100-000. São Cristóvão – SE, Brasil. Endereço eletrônico: alan_tribo@hotmail.com

Luiz Henrique PASSOS, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

(3) Programa de Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, ICC – Ala Central. CEP 70910-900. Brasília – DF. Endereço eletrônico: lhpassos.geologo@gmail.com

Cristine LENZ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

(2) Departamento de Geologia, Universidade Federal de Sergipe. Avenida Marechal Rondon, s/n – Bairro Jardim Rosa Elze. CEP 49100-000. São Cristóvão – SE, Brasil. Endereço eletrônico: crislenz@yahoo.com.br

Publicado

2020-04-06

Número

Sección

Artigos