ANÁLISE FACIOLÓGICA E DEPOSICIONAL DOS DEPÓSITOS FLÚVIO-EÓLICOS DA FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO (EOCRETÁCEO), REGIÃO DE CAMPOS - IBIMIRIM, BACIA DE JATOBÁ, PE, NORDESTE DO BRASIL
Autores
Gelson Luís FAMBRINI
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Dunaldson Eliezer Gomes Alcoforado da ROCHA
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM) SUREG-Recife
Edison Vicente OLIVEIRA
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Patricia Celeste Lopes JESUÍNO
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
José Acioli Bezerra de MENEZES-FILHO
Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Recife, Pernambuco
Renan Gustavo Barbosa QUEIROZ
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Virginio Henrique de Miranda Lopes NEUMANN
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
facies flúvio-eólicas, sistemas deposicionais, estratigrafia, Cretáceo, Bacia de Jatobá
Resumo
A Bacia de Jatobá pertence ao denominado Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá, estrutura geotectônica constituída por extenso rifte abortado no Cretáceo durante as fases de fragmentação do Supercontinente Gondwana. Este trabalho enfoca inédita análise de facies e sistemas deposicionais da Formação São Sebastião (Eocretáceo). As facies foram identificadas segundo a litologia predominante, geometria dos corpos, estruturas sedimentares e padrão de paleocorrentes. As principais litofacies reconhecidas foram: (i) conglomerados sustentados pela matriz e arenitos grossos a médios, conglomeráticos com estratificações cruzadas acanaladas de pequeno porte, ou maciços; (ii) arenitos grossos a médios com estratificações cruzadas acanaladas de médio e grande porte; (iii) arenitos médios com boa seleção e estratificação plano-paralela e (iv) arenitos médios com estratificação cruzada tabular de médio porte, bem selecionados. As facies (i) foram interpretadas como geradas por sistemas fluviais entrelaçados efêmeros. O conjunto de facies (ii), (iii) e (iv) foi interpretado como originado em campo de dunas eólicas, lenções de areia eólica e interduna. A Formação São Sebastião representa a interação de dois sistemas deposicionais: eólico e fluvial. As características sedimentológicas dos arenitos da Formação São Sebastião indicam ambiente de sedimentação inicialmente fluvial, com posterior retrabalhamento por vento, e a superior, um ambiente desértico, tipicamente eólico, com interações fluviais.
Biografia do Autor
Gelson Luís FAMBRINI, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE)
Departamento de Geologia (DEGEO)
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Geologia do Petróleo, Estratigrafia, Análise de Bacias, Tectônica e Sedimentação, Bioestratigrafia aplicada à Geologia do Petróleo, Cartografia Geológica de áreas sedimentares
Dunaldson Eliezer Gomes Alcoforado da ROCHA, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM) SUREG-Recife
CPRM- Serviço Geológico do Brasil.
Edison Vicente OLIVEIRA, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Laboratório de Paleontologia (PALEOLAB)
Departamento de Geologia (DEGEO)
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Patricia Celeste Lopes JESUÍNO, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc-UFPE)
José Acioli Bezerra de MENEZES-FILHO, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Recife, Pernambuco
Mineração e meio ambiente.
Renan Gustavo Barbosa QUEIROZ, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc-UFPE).
Bolsista CAPES.
Virginio Henrique de Miranda Lopes NEUMANN, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Laboratório de Geologia Sedimentar e Ambiental (LAGESE)
Departamento de Geologia (DEGEO)
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)