Sensoriamento Remoto, Processamento de Imagens, Ecologia da Paisagem, START, Classificação
Resumo
Os estudos de ecologia de paisagem, assim como os padrões espaciais, influenciam os processos ecológicos e, a utilização desta informação com a cobertura terrestre por detecção remota é indispensável para a realização de análises espaciais. Este artigo de revisão discute como o Sensoriamento Remoto está sendo utilizado em Ecologia da Paisagem nos últimos sete anos. Para isso, foi feita uma revisão sistemática da literatura com o apoio do programa State of the Art - START projetado especificamente para este propósito, considerando artigos de periódicos indexados com fator de impacto maior que dois. A pesquisa foi realizada a partir de questões, como: quais tópicos são mais pesquisados nos últimos anos? Que tipo de abordagem está sendo aplicada? E quais técnicas de sensoriamento remoto (SR) estão sendo usadas na pesquisa de ecologia de paisagens? Essas perguntas foram respondidas pela vasta literatura científica disponível. A pesquisa mostrou que os tópicos mais pesquisados foram o padrão e dinâmica espacial, ambos com cerca de 24% dos artigos analisados. A abordagem metodológica mais utilizada pelos pesquisadores com 61% do total e o pré-processamento foi a técnica mais amplamente aplicada, com 81% do total.
Biografia do Autor
Hugo José RIBEIRO, Universidade Federal de Goiás
Tecnólogo em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Mestre em Engenharia do Meio Ambiente pela Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Área de concentração: Engenharia de recursos hídricos e de sistemas urbanos de água (PPGEMA/UFG). Doutorando em Ciências Ambientais no programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - CIAMB / UFG. Atualmente Professor Efetivo da Universidade Federal de Goiás - UFG no departamento de Gestão em Geomática.
Nilson Clementino FERREIRA, Universidade Federal de Goiás
possui graduação em Engenharia Cartográfica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1990), mestrado em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (1997) e doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2006). Atuou no Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais entre 1995 e 2003. Foi docente da Universidade de Brasília, junto ao Centro Integrado de Ordenamento Territorial entre 1998 e 2001. Atualmente é professor da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais- CIAMB/UFG e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária PPGEAS/UFG. . Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Geoprocessamento, Cartografia, Sensoriamento Remoto, SIG, Monitoramento Ambiental e Zoneamento Ecológico e Econômico.
Kátia Alcione KOPP, Universidade Federal de Goiás
Possui graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (2003), mestrado em Zoologia de Vertebrados pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005) e doutorado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2009). Atualmente é professora adjunta do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás. Desenvolve pesquisas em Recursos Hídricos com ênfase em Ecologia e Monitoramento Ambiental. Também tem experiência nas áreas de Zoologia e Ecologia, com ênfase em Herpetofauna.
Tatiane Souza Rodrigues PEREIRA, Universidade Federal de Goiás
Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e mestrado em Engenharia do Meio Ambiente pela Universidade Federal de Goiás. É doutoranda em Ciências Ambientais e professora substituta em Universidade Federal de Goiás, atuando principalmente nos temas: ciências ambientais, avaliação de impactos ambientais, modelagem hidrológica, modelagem hidrodinâmica, programação, algoritmo evolucionário, drenagem urbana e hidrologia.
Wellington Nunes de OLIVEIRA, Universidade Federal de Goiás
Possui Graduação em Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e em Engenharia de Agrimensura pela Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Pirassununga (FEAP), é Especialista em Perícia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Mestre em Engenharia do Meio Ambiente pela Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Doutorando em Ciências Ambientais pela mesma instituição, atuando na linha de pesquisa de Geomática, Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Atuou como docente pela PUC-GO onde foi professor convidado lecionando na graduação e pós-graduação e no IFG como professor substituto para cursos técnicos e de graduação, possui experiência em gerenciamento de projetos trabalhando em empresas públicas e privadas. Possui experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, Sistema de Informações Geográficas, meio ambiente, topografia, geodésia e recursos hídricos. Atualmente é professor efetivo nos cursos de Engenharia Civil e Ambiental da EECA-UFG, e também Coordenador do Laboratório de Estudos e Monitoramento Ambiental (LEMA).