DESENVOLVIMENTO DE UMA DESCIDA DE ÁGUA MODULAR POR MEIO DE MODELO FISICO REDUZIDO

Development of a modular stepped chute through reduced physical model

Autores

  • Felipe Angelo Neves CAMPERA Universidade Federal de Minas Gerais
  • Jorge Luis Zegarra TARQUI Universidade Federal de Minas Gerais
  • Aloysio Portugal Maia SALIBA Universidade Federal de Minas Gerais
  • Juni CORDEIRO Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5016/geociencias.v40i03.15425

Resumo

Estruturas hidráulicas de dissipação de energia em degraus são há muito utilizadas em obras de diferentes portes como infraestrutura urbana, drenagem rodoviária e vertedouros de usinas. Na mineração, pilhas de estéril – estruturas de disposição de materiais sem valor econômico, extraídos para liberação do minério das cavas – são aterros formados pelo método ascendente, com bancos a cada dez metros de desnível, podendo atingir, somados, até 300 m de empilhamento. As descidas de água são construídas em taludes (1V:2H) padronizados pelo projeto geométrico geotécnico, seguidos de patamares horizontais (bermas) de três a oito metros de comprimento. Há várias soluções de projeto para essas estruturas de drenagem como seção retangular revestida em concreto armado, lisas ou em degraus, geocélula preenchida em concreto em seção trapezoidal, lisas e gabiões. Propõe-se neste estudo o desenvolvimento de um equacionamento que permita, empregando um modelo físico reduzido na escala 1:10, direcionar os critérios de projeto dessas estruturas de drenagem superficial aplicadas à geometria pré-fixada. Os resultados obtidos permitiram constatar que a partir de uma formulação adequada é possível tratar o sistema formado pela descida e bacia de dissipação, otimizando-se a fase de projeto, diminuindo-se os riscos associados à erosão e criando-se balizas para economicidade de execução.

Biografia do Autor

Jorge Luis Zegarra TARQUI, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Mecânica de Fluidos - Universidad Nacional Mayor de San Marcos (1992), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia (1996) e doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Foi Professor da Universidade Católica do Salvador (UCSal) e da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e orienta no Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Tem experiência na área de Engenharia Recursos Hídricos e Hidráulica.

Aloysio Portugal Maia SALIBA, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995), mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e Doutorado concluído junto ao Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UFMG (2009). Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Recursos Hídricos. Sócio fundador da TEC3 Geotecnia e Recursos Hídricos Ltda. e Diretor de Comunicação do Núcleo Regional de Minas Gerais do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), atualmente é professor adjunto do Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Juni CORDEIRO, Universidade Federal de Minas Gerais

Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Av. Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte (MG). E-mail:

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Publicado

2021-10-18

Edição

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Artigos