As concentrações das principais espécies químicas dissolvidas bem como seus transportes fluviais foram quantificadas no
córrego Entre Rios, em uma microbacia reflorestada com eucaliptos em Angatuba, SP, durante dois eventos chuvosos, antes e após a colheita da madeira, sendo comparados dois métodos de cálculo, o estocástico e o de integração de áreas. Embora com resultados similares, o método de integração de áreas se mostrou melhor adaptado à situação proposta, evidenciando que SiO2 e HCO3 - apresentaram os
transportes específicos mais significativos em ambos os períodos de amostragem. Após a colheita de madeira foi possível verificar um aumento na concentração de K+, Cl- e SO4 2- devido aos tratos culturais e adubação para o próximo ciclo de plantas. Os baixos transportes observados confirmaram a baixa minerabilidade das águas superficiais, se mostrando altamente dependentes do processo de recarga.
Palavras-chave: transporte fluvial, microbacia, espécies químicas, eucaliptos.
Biografia do Autor
Helder de OLIVEIRA, Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA)/Universidade de São Paulo
Possui graduação em Licenciatura Em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1983), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1988) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1996). Atualmente é docente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Análise de Traços e Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas:hidrogeoquimica, ativação neutrônica, fluorescência de raios X, composição elementar em matrizes vegetais e minerais.
Diego VENDRAMINI, Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA)/Universidade de São Paulo
Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de Piracicaba (2005) e Mestrado em Ciências, área de concentração Química na Agricultura e Ambiente pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura CENA/USP (2009). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Analítica e em Geociências com ênfase em Hidrogeoquímica em Bacias de Drenagem.
Jefferson MORTATTI, Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA)/Universidade de São Paulo
Possui graduação em Fisica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1978), mestrado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (1986). Atualmente é professor associado - MS 5 da Universidade de São Paulo. Lotado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) desde 1982 onde desenvolve pesquisa com ênfase em aplicações de isótopos estáveis como traçadores em estudos ambientais, atuando principalmente em hidrogeoquímica de bacias hidrográficas em grandes rios do mundo e modelação de microbacias naturais e reflorestadas. Trabalha em estudos de poluição fluvial urbana e aportes atmosféricos, principalmente os relacionados com os rios Tietê e Piracicaba. Tema de destaque em seu trabalho é o uso de bacias de drenagem como unidade de estudo multidisciplinar, principalmente focados no balanço global da erosão. Ministra cursos de graduação e pós-graduação na USP.