Porque devemos estudar História da Educação Física/Esportes nos cursos de graduação?

Porque devemos estudar História da Educação Física/Esportes nos cursos de graduação?

Autores

  • Victor Andrade de Melo Doutorado em Educação Física - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5016/6501

Resumo

Porque temos que estudar história em um curso de graduação em Educação Física? É possível que esta pergunta já tenha sido diversas vezes pronunciada entre os estudantes e professores dos diversos cursos superiores ligados a formação do professor de Educação Física espalhados pelo Brasil. Afinal, em que o estudo da história estaria a contribuir na formação do futuro professor? Haveria realmente espaço e necessidade de uma disciplina específica para estudos desta natureza? Esta breve reflexão, surgida no decorrer de minhas recentes experiências enquanto pesquisador na área de História da Educação Física/Esportes, objetiva, a partir de uma determinada compreensão de formação profissional, argumentar sobre a importância dessa disciplina e desses estudos para os estudantes de graduação e professores de Educação Física.

Biografia do Autor

Victor Andrade de Melo, Doutorado em Educação Física - Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, RJ

É professor associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde atua no Programa de Pós-Graduação em História Comparada/Instituto de História, bem como na Faculdade de Educação. É também professor do Programa de Pós-Graduação em Lazer/Universidade Federal de Minas Gerais. Realizou estudos de pós-doutorado em Teoria Crítica da Cultura, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (sob supervisão de Heloísa Buarque de Hollanda), e em História Social, na Universidade Federal Fluminense (sob supervisão de Daniel Aarão Reis). É bolsista de Produtividade de Pesquisa 1D/CNPq (2010-1014) e foi agraciado com um auxílio Jovem Cientista do Nosso Estado/Faperj (2009/2011). É coordenador do Sport : Laboratório de História do Esporte e do Lazer (www.sport.ifcs.ufrj.br). Já coordenou projetos de caráter internacional (com recursos do Programa Prosul/CNPq, com países da América do Sul, e do Programa CPLP/CNPq, com países da África). Foi dirigente de entidades científicas nacionais (Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte) e internacionais (Red Iberoamericana de Animación Sociocultural e Fórum Permanente de Tiempo Libre y Recreación). As ênfases das suas pesquisas são: História do Esporte, da Educação Física, do Lazer e das Práticas Corporais; Estudos do Lazer e da Animação Cultural; e Estudos Culturais.

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