Sostenibilidad en la educación superior: un análisis de proyectos de investigación, docencia y extensión en universidades brasileñas
DOI:
https://doi.org/10.18675/2177-580X.2024-18755Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar, a la luz de las macrotendencias de EA propuestas por Layrargues y Lima (2014) y de los indicadores de sostenibilidad, las políticas de sostenibilidad en proyectos de investigación, docencia y extensión en tres universidades brasileñas. Para ello, realizamos un abordaje teórico con los 121 indicadores de sostenibilidad incluidos en las once dimensiones de la Ambientalización curricular y las tres Macrotendencias de la Educación Ambiental: Conservacionista, Crítica y Pragmática. El análisis reveló un predominio del indicador 5, relacionado con la investigación y la transferencia de conocimiento, fuertemente vinculado a la Macrotendencia Pragmática. Esto sugiere que los proyectos están más enfocados a la aplicación práctica e inmediata del conocimiento, priorizando resultados tangibles. También resultó relevante el indicador 3, que aborda la responsabilidad socioambiental, demostrando el compromiso de las instituciones con la integración de la sostenibilidad en sus prácticas y políticas, alineándose con la Macrotendencia Crítica. Sin embargo, hubo escasez de proyectos asociados a la reflexión crítica sobre el poder, la justicia social y la transformación educativa, lo que limitó el potencial para formar ciudadanos críticos comprometidos con las cuestiones ambientales. Este aparato teórico ofrece un aporte importante para comprender cómo se pueden evaluar proyectos de sustentabilidad bajo diferentes aspectos de la Educación Ambiental.
Citas
BECKER, H. S. Truques da escrita. Rio de Janeiro. Editora Schwarcz; Companhia das Letras, 2015.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Tradução de Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista.
Porto: Porto Editora, 1994.
CARVALHO, I. C. de Maria. Educação ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo. Cortez, 2004.
CARVALHO, L. M; CAVALARI, R. M.; SANTANA, L. O processo de ambientalização curricular da UNESP Campus de Rio Claro. Diagnóstico e perspectivas. In: GELI, A. M.; JUNYENT, M.; SÁNCHEZ, S. (ed.). Ambientalización curricular de los estudios superiores. Diagnóstico de la Ambientalización Curricular de los Estudios Superiores. Girona: Universitat de Girona; Red ACES, 2003. p. 131-165, v. 3.
CHEROBINI, L.; NOVELLO, T. Educação Ambiental e alimentação saudável: o despertar de hábitos na educação infantil. Revista Eletrônica Científica da UERGS, Porto Alegre, v. 4, n. 5, p. 669-684, dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.21674/2448-0479.45.669-684. Disponível em: https://revista.uergs.edu.br/index.php/revuergs/article/view/1583. Acesso em: 25 ago. 2024.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CMMAD). Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1988.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L. Ambientalização curricular na Educação Superior: Desafios e perspectivas. Educar Em Revista, v. Especial, n. 3, p. 109-126, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.38110. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/bsyxRQHhjSgJjFWcBCSYLbx/. Acesso em: 25 ago. 2024.
GUERRA, A. F.; FIGUEIREDO, M.; SCHMIDT, E.B. Ambientalização curricular em cursos de licenciatura e na educação básica: a pesquisa e a formação inicial e continuada. In: JORNADA IBERO-AMERICANA DA ARIUSA, 2., 2012, Itajaí. Anais... Itajaí: Ed. Univali, 2012a. p. 99-105. Disponível em: https://redambientalinteruniversitaria.wordpress.com/wp-content/uploads/2017/05/libro-educacic3b3n-para-la-ambientalizacic3b3n-curricular-portuguez.pdf. Nota: GUERRA, A.F. S.; FIGUEIREDO, M. L.; SAENZ, O. (coord.).
GUERRA, A. F; FIGUEIREDO, M.; SCHMIDT, E. B. Educação para a sustentabilidade: formação inicial e continuada para ambientalização curricular nos cursos de licenciatura e na educação básica. In: REBOLO, F.; TEIXEIRA, L. R. M.; PERRELLI, M. A. (org.). Docência em questão: discutindo trabalho e formação. Campinas: Mercado das Letras, 2012b. p. 229-263.
GUERRA, A. F; FIGUEIREDO, M.; SCHMIDT, E. B.; BRANDÃO, E. Ambientalização curricular em cursos de licenciatura e na educação básica: a pesquisa e a formação inicial e continuada. In: GUERRA, A. F. S.; FIGUEIREDO, M. L.; SAENZ, O. (coord.). II Jornada Ibero-americana da ARIUSA. Itajaí: Editora da Univali, 2015. p. 99-105.
GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004.
KITZMANN, D.; ASMUS, M. L. Ambientalização sistêmica ‐ do currículo ao socioambiente. Currículo sem Fronteiras, Rio Grande, v. 12, n. 1, p. 269‐290, jan./abr. 2012. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss1articles/kitzmann-asmus.htm. Acesso em: 25 ago. 2024.
LAMARÃO, M. O novo ensino médio e a BNCC como expressão de uma educação para o consenso. Revista Encontros, Rio de Janeiro, v. 19, n. 37, p. 20-35, 2021. DOI: https://doi.org/10.33025/enc.v19i37.3569. Disponível em: https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/encontros/article/view/3569. Acesso em: 25 ago. 2024.
LAYRARGUES, P. P. A resolução de problemas ambientais locais deve ser um tema-gerador ou a atividade-fim da educação ambiental? In: REIGOTA, M. (org.). Verde Cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999. p. 131-148.
LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. DA C. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 23-40, 2014. DOI: https://Doi.Org/10.1590/1809-44220003500. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/8FP6nynhjdZ4hYdqVFdYRtx/. Acesso em: 25 ago. 2024.
LIMA, G. da C. O discurso da sustentabilidade e suas implicações para a educação. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 99-119, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/s1414-753x2003000300007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/6Fw8F3nQ98FjHhD6DmnsR7f/. Acesso em: 25 ago. 2024.
LIMA, G. da C. Educação Ambiental no Brasil: formação, identidades e desafios. Campinas: Papirus, 2011
LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2004.
NAÇÕES UNIDAS. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Tradução de UNIC Rio. Rio de Janeiro. UN, 2015.
OLIVEIRA, H. T. O processo de ambientalização curricular na Universidade Federal de São Carlos nos contextos de ensino, pesquisa, extensão e gestão ambiental. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 5., 2006, Joinville. Anais... Joinville: Associação Projeto Roda Viva, Rio de Janeiro. 2006.
OLIVEIRA, M. A. N. de. (Re)Pensando a formação de professores em educação ambiental. Revista Monografias Ambientais, Santa Maria, v. 14, p. 8-16, 2015. DOI: https://doi.org/10.5902/2236130818732. Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/view/18732. Acesso em: 28 ago. 2024.
PROYECTO RISU. Definición de indicadores para la evaluación de las políticas de sustentabilidad en Universidades Latinoamericanas. Madrid, Espanha; OSES-ALC, 2014 Disponible en: http//oses-alc.net/publicacion/proyecto-risu-definicion-de-indicadores-para-la-evaluacion-de-las-politicas-de-sustentabilidad-en-universidades-latinoamericanas/. Acceso em: 25 ago. 2024.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR. Plano De Desenvolvimento Institucional UFPR 2022-2026. Curitiba: UFPR, 2022. Disponível em: http://www.proplan.ufpr.br/portal/. Acesso em: 30 ago. 2024.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR. Plano de Logística Sustentável da UFPR. Curitiba: UFPR, 2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE – FURG. Plano de Desenvolvimento Institucional. Rio Grande: FURG, 2019. Disponível em: https://pdi.furg.br/. Acesso em: 30 ago. 2024.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN. Plano de desenvolvimento institucional. PDI 2020-2029. Natal: UFRN, 2020.