Experiencia estética en la naturaleza: potencial de la educación ambiental en espacios naturales protegidos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18675/2177-580X.2024-18845

Resumen

El objetivo del presente estudio es identificar el potencial de un área natural protegida, en el sur de Brasil, para ser utilizado como espacio de experiencias estéticas en la naturaleza por parte de un grupo de educadores. El estudio se llevó a cabo en el Parque Estatal Serra da Baitaca, Región Metropolitana de la ciudad de Curitiba, Estado de Paraná, Brasil, con tres educadores de diferentes áreas del conocimiento. Siguió un enfoque cualitativo y utilizó técnicas como la observación participante, así como estudios móviles y entrevistas desde la perspectiva ecofenomenológica. Los resultados se presentaron como (eco)narrativas en respuesta al objetivo de la investigación, con énfasis en dos hallazgos importantes, a saber: prácticas de educación de la atención y prácticas corporales de aventura. En resumen, el presente estudio ha enfatizado la importancia del movimiento a través de prácticas como la educación de la atención y la aventura en la educación ambiental para valorar el mundo más que humano y promover la sensibilidad y el compromiso político involucrando a los cuerpos en entornos naturales.

Biografía del autor/a

Emiliana de Almeida Vergés , Universidade Federal do Paraná

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná.

Valéria Ghisloti Iared, Universidade Federal do Paraná

Graduada em licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (2006). Especialista em Educação Ambiental pelo Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (CRHEA/ EESC/ USP). Mestra em Ecologia e Recursos Naturais pela UFSCar (2010) Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (2015). Participa dos Grupos de Pesquisa: Educação, Ambiente e Sociedade (UFPR), Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Ambiental (UFSCar), Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Cultura da Sustentabilidade - todos registrados e certificados pelo CNPq. Atualmente, é Professora Adjunta da Universidade Federal do Paraná- Setor Palotina e professora permanente do Programa de Pós Graduação em Educação da UFPR.

Citas

ALVES, M. F. S.; BUFFON, A. D.; NEVES, M. C. D. A fenomenologia como uma abordagem metodológica. In: MAGALHÃES JUNIOR, C.; BATISTA, M.C (ed.). Metodologia da pesquisa em educação e ensino de ciências. Maringá: Gráfica e Editora Massoni, 2021. p. 205-217.

BETIOLLO, G. M.; SANTOS, S. S. Contribuições do montanhismo para educação ambiental. Motrivivência, Florianópolis, v. 20, n. 21, 163-88, 2003. DOI: https://doi.org/10.5007/%x. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/916/4148. Acesso em: 22 dez. 2024.

BOILEAU, E. Y. S. Relating and Learning with Other Beings, Materials, and Weather: multispecies assemblages at a Canadian forest school. 2022. 300 f. Tese (Doutorado) – Faculty of Education, Lakehead University, Thunder Bay, ON, 2022.

BORGES, M. G. Formas de aprender em um mundo mais que humano: emaranhados de pessoas, coisas e instituições na ambientalização do contexto escolar. 2014. 197 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: https://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/3797/1/457567.pdf Acesso em: 22 dez. 2024.

BROWN, C.; TOADVINE, T. Eco-phenomenology: Back to earth itself. Albany: SUNY Press, 2003.

CARVALHO, I. C. M. A perspectiva das pedras: considerações sobre os novos materialismos e as epistemologias ecológicas. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 9, n. 1, p. 69-79, 2014. DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol9.n1.p69-79. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/8853/6169. Acesso em: 22 dez. 2024.

CARVALHO, I. C. M.; GRÜN, M.; TRABJBER, R. (org.). Pensar o ambiente: bases filosóficas para a Educação Ambiental. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

CARVALHO, I. C. M; MHULE, R. P. Intenção e atenção nos processos de aprendizagem, por uma Educação Ambiental “fora da caixa”. Ambiente e Educação, Rio Grande, v. 21, n. 1, p. 26-40, 2016. Disponível em: https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/6090. Acesso em: 22 dez. 2024.

CAMPBELL, J. O poder do mito. Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena, 1988.

CHIESA, G. R.; BRITO, L.G. Learning to walk with turtles: Steps towards a Sacred Perception of the Environment. Environmental Values, London, v. 31, n. 2, p. 177-192, 2022. DOI: https://doi.org/10.3197/096327120X16033868459511. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/344356796_Learning_to_walk_with_turtles_Steps_towards_a_Sacred_Perception_of_the_Environment?utm_source=chatgpt.com . Acesso em: 9 jan. 2025.

FIGUEIREDO, J. de P.; SCHWARTZ, G.M. Atividades de aventura e educação ambiental como foco nos periódicos da área de Educação Física. Motriz: Revista de Educação Física, Rio Claro, v. 19, n. 2, p. 467-479, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1980-65742013000200024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/motriz/a/C87qkKKYTZzYFrZgFnTZbHb/?lang=pt. Acesso em: 9 jan. 2025

HERMANN, N. Rousseau: o retorno à natureza. In: CARVALHO, I. C. M.; GRÜN, M.; TRABJBER, R. (org.). Pensar o ambiente: bases filosóficas para a Educação Ambiental. Brasília: Ministério da Educação, 2006. p. 93-110.

IARED, V. G. (Eco)Narrativa de uma caminhada na floresta australiana. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 36, n. 3, p. 198-212, 2019. DOI: https://doi.org/10.14295/remea.v36i3.9528. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/9528/6295. Acesso em: 9 jan. 2025.

IARED, V. G, HOSFSTATTER,;L. J. V, TULLIO A. D.; OLIVEIRA, H. T. Educação Ambiental pós-crítica como possibilidade para práticas educativas mais sensíveis. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 46, n. 3, p. 1-23, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2175-6236104609. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/9D6qd7BTPfKvwxT5Z74sBZg/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 22 dez. 2024.

IARED, V. G., OLIVEIRA, H.T. Walking ethnography e entrevistas na análise de experiências estéticas no Cerrado. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 4, p. 1-18, 2017a. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-4634201706161972. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/QXk4JMY7WDg3G3CL88pF8Bt/?lang=pt. Acesso em: 9 jan. 2025.

IARED, V. G., OLIVEIRA, H. T. O walking ethnography para a compreensão das interações corporais e multissensoriais na educação ambiental. Ambiente e Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 99-116, 2017b. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC174R1V2032017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/KrRqNwY73hCCJfQWXHfbYPr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 9 jan. 2025.

IARED, V. G.; OLIVEIRA, H.T.; PAYNE, P. The aesthetic experience of nature and hermeneutic phenomenology. The Journal of Environmental Education, London, v. 47, n. 3, p. 191-201, 2016. DOI: https://doi.org/10.1080/00958964.2015.1063472. Disponível em: https://phillipgpayne.com/wp-content/uploads/2020/12/15.-JEE2016The-aesthetic-experience-of-nature-and-hermeneutic-phenomenology.pdf. Acesso em: 9 jan. 2025.

IARED, V. G.; OLIVEIRA, H.T.; REID, A. Aesthetic experiences in the Cerrado (Brazilian savanna): contributions to environmental education practice and research. Environmental Education Research, London, v. 23, n. 9, p. 1273-1290, 2017. DOI: https://doi.org/10.1080/13504622.2017.1312290. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13504622.2017.1312290. Acesso em: 9 jan. 2025.

INGOLD, T. Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 6-25, 2010. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/6777. Acesso em: 22 dez. 2024.

INGOLD, T. Being alive: essays on movement, knowledge and description. London and New York: Routledge, 2011.

INGOLD, T. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 18, n. 37, p. 25-44, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832012000100002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/JRMDwSmzv4Cm9m9fTbLSBMs/?lang=pt. Acesso em: 9 jan. 2025.

INGOLD, T. That’s enough about ethnography! Hau: Journal of Ethnographic Theory, London, v. 4, n. 1, p. 383-395, 2014. DOI: https://doi.org/10.14318/hau4.1.021. Disponível em: https://www.haujournal.org/index.php/hau/article/view/hau4.1.021. Acesso em: 9 jan. 2025.

INGOLD, T. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes, 2015.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

MARIN, A. A.; KASPER, K. M. A natureza e o lugar habitado como âmbitos da experiência estética: novos entendimentos da relação ser humano – ambiente. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 2, p. 267-282, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-46982009000200012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/TVTJKgxtNb8DdxfDXLxdk9g/?lang=pt Acesso em: 9 jan. 2025.

MERLEAU-PONTY, M. O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva, 1992.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

MUHLER, R. P. Áreas verdes como espaços educacionais não convencionais dentro das universidades: seus potenciais para a formação na perspectiva ambiental. 2018. 247 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018. Disponível em: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8092. Acesso em: 9 jan. 2025.

PAIVA, D. Teorias não-representacionais na Geografia I: conceitos para uma geografia do que acontece. Finisterra, Lisboa. v. 52, n. 106, p. 159-168, 2018. DOI: https://doi.org/10.18055/Finis10196. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/10196. Acesso em: 9 jan. 2025.

PAYNE, P. ‘Ways of Doing’ Learning, Teaching, and Researching. Canadian Journal of Environmental Education, Ontario, v. 10, n. 1, 108-124, 2005. Disponível em: https://cjee.lakeheadu.ca/article/view/181. Acesso em: 9 jan. 2025.

PAYNE, P. Framing Research: Conceptualization, Contextualization, Representation and Legitimization. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 4, n. 2, p. 49- 77, 2009. DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol4.n2.p49-77. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/6191/4539. Acesso em: 22 dez. 2024.

PAYNE, P.; RODRIGUES, C.; CARVALHO, I. C. M., SANTOS, L.; AGUAYO, C.; IARED, V. G. Affectivity in environmental education research. Pesquisa em Educação Ambiental, Rio Claro, v. 13 (Edição Especial), p. 93-114, 2018. DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol13.Especial.p92-114. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/12463. Acesso em: 9 jan, 2025.

PINK, S. Doing sensory ethnography. London: SAGE, 2009.

SATO, M. Ecofenomenologia: uma janela ao mundo. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, Edição Especial, p. 10-27, jul. 2016. DOI: https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.5957. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/5957/3680. Acesso em: 22 dez. 24.

SILVA, C. T.; IARED, V. G. Aesthetic Experience in the Green Areas of a Brazilian City: An Eco-Phenomenological Approach to Environmental Education. Children, Youth and Environments, New York, v. 33, n. 1, p. 144-160, 2023. DOI: https://doi.org/10.1353/cye.2023.0004. Disponível em: https://muse.jhu.edu/article/877531. Acesso em: 9 jan. 2025.

SILVA-MELO, M. R. DA; MELO, G. A. P.; GUEDES, N. M. R. Unidades de Conservação: uma reconexão com a natureza, pós COVID-19. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 347-360, 2020. DOI: https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.10859. Disponível em: https://www.institutoararaazul.org.br/wp-content/uploads/2022/05/77.-Silva-Melo-et-al-2020-Unidades-de-Conservac%CC%A7a%CC%83o-e-a-Reconexa%CC%83o-coma-a-natureza.pdf. Acesso em: 9 jan. 2025.

SPRINGGAY, S.; TRUMAN, S. E. Walking Methodologies in a More-than-human World: WalkingLab. London and New York: Routledge, 2018.

STEIL, C. A., CARVALHO, I. C. M. (org.). Cultura, percepção e ambiente: diálogos com Tim Ingold. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.

UNGER, N. M. Os pré-socráticos: os pensadores originários e o brilho do ser. In: CARVALHO, I. C. de M.; GRÜN, M., TRABJBER, R. (org.). Pensar o ambiente: bases filosóficas para a Educação Ambiental. Brasília: Ministério da Educação, 2006. p. 25-32.

VERGUNST, J. Technology and technique in a useful ethnography of movement. Mobilities, London, v. 6, n. 2, p. 203-219, 2011. DOI: https://doi.org/10.1080/17450101.2011.552900. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/17450101.2011.552900. Acesso em: 9 jan. 2025.

VERGUNST, J.; INGOLD, T. (ed.). Ways of Walking: Ethnography and Practice on Foot. London and New York: Routledge, 2008.

Descargas

Publicado

2025-01-10

Número

Vol. 19 Núm. 1 (2024): Publicação Contínua

Sección

Artigos