A Natureza, o Capital e o Trabalho: Educação Ambiental e crítica social
DOI :
https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol3.n2.p25-48Résumé
O artigo busca estabelecer elos entre três conceitos importantes para oentendimento do télos da educação no capitalismo tardio: a natureza, o indivíduohumano e a sociedade. A referência básica para a análise são idéias de autores daEscola de Frankfurt: Adorno, Horkheimer e Marcuse. O artigo foi escrito a partirda lógica das contraposições, explorando a interlocução dos frankfurtianos comautores de diferentes épocas, tanto modernos quanto pré-modernos. A idéia édemonstrar como, desde os primórdios, a dominação tem marcado a relação entre anatureza, a cultura e o indivíduo. O texto caracteriza o homem como ser naturalhistóricopara afirmar que a dominação da natureza é autodominação. Ao final,aborda-se a questão da revolta da natureza: não no sentido de uma revolta danatureza contra o homem, como se o homem não fosse ele próprio um ser natural,mas revolta de uma natureza reprimida por uma sociedade que só exige renúncia esacrifício. É nesse ponto que se estabelecem pistas para o entendimento do télos daeducação: acirrar as contradições entre o indivíduo e a totalidade funcional e manteracesas as possibilidades de resistência e de rebelião.Téléchargements
Publié-e
2012-07-24
Numéro
Rubrique
Artigos